Atualmente, marcas, empresas e instituições se tornaram grandes produtoras de conteúdo para diversos públicos: clientes, colaboradores, investidores, entre tantos outros. Muitas vezes esse conteúdo é tratado por áreas completamente diferentes da empresa. Quando isso acontece, surgem os indesejados ruídos de comunicação e grandes oportunidades de conversar de forma autêntica com seus pontos de contato são perdidos.
Aqui na Ecomunica já desenhamos e operamos centenas de estratégias de comunicação e sabemos que a forma mais eficiente de fazer a gestão de todo o conteúdo que é gerado hoje nas empresas é criar uma grande estratégia integrada que promova relacionamento com diferentes audiências em diversas plataformas. Tudo isso de forma a contemplar os objetivos de marca e performance, sejam eles, ampliar o brand awareness, fortalecer a reputação ou converter vendas. Isso é Comunicação Integrada.
Seu conceito ficou muito ligado às áreas mais corporativas e institucionais das empresas por muitos anos, até que em 2007 David Meerman Scott lançou a primeira edição de seu best seller “The New Rules of Marketing and PR” e consolidou a ideia de que toda a estratégia de comunicação, marketing e relações públicas precisava ser desenhada de forma integrada, pois o consumidor do século XXI queria menos publicidade e mais conteúdo sobre as marcas. Este conceito já vinha surgindo na década anterior, com a obra “Marketing de Permissão”, de Seth Godin, lançado em 1997 e culminou no que conhecemos hoje por Inbound Marketing, termo cunhado por Brian Halligan e Dharmesh Shah, fundadores do Hubspot, empresa parceira da Ecomunica.
Sim, a Comunicação Integrada hoje é a chave para unificar as estratégias de marketing, vendas e comunicação institucional das empresas. Estamos falando de planejamentos integrados de relacionamento e conteúdo multiplataforma de qualidade para estabelecer diálogos não somente com seus clientes (ou colaboradores, investidores) atuais, mas também com os futuros, seja qual for o estágio dentro da jornada de relacionamento.
Diferentemente de quando marcas e empresas apenas transmitiam mensagens aos seus consumidores, fornecedores, entre outros stakeholders, hoje elas conversam com pessoas, seja qual for o grupo ao qual elas pertençam. Esta foi a grande mudança na premissa do marketing nos últimos anos: conversar com gente de verdade, que tem necessidades, desejos, problemas e sonhos.
As inúmeras ferramentas de mídia amplificaram a voz e o poder de escolha de todos nós, e então passamos a ter a liberdade de adotar comportamentos e ideias distintas. Agora, não apenas decidimos que produto ou qual marca vamos consumir, mas também onde, quando e como. Em um mundo cada vez mais omnichannel, nos tornamos omniconsumidores. E da mesma forma que é importante diversificar seus canais de venda, também é importante diversificar seus canais de comunicação.
Já não basta alcançar as pessoas. É preciso saber se relacionar com elas. Por isso, a Comunicação Integrada reúne, em um planejamento, iniciativas que se revestem de diferentes formas, conteúdos e plataformas para que sua marca alcance esses grupos sem que as suas mensagens e o valor delas se percam pelo caminho.
Mas o que faz parte da Comunicação Integrada?
Cada consumidor é único, e o jeito de se comunicar com ele também deve ser. A comunicação integrada tem dois grandes desafios: manter as mensagens-chave da identidade da marca, e adaptá-las a diferentes canais, cada vez mais pulverizados. O que unifica todos esses meios e iniciativas dentro do planejamento é uma boa história. Como dissemos, o mercado é feito de pessoas e elas não buscam produtos, serviços ou informações apenas por buscar, mas também pelo porquê. É aí que mora o diferencial e é por isso que uma história potencializa o relacionamento com as pessoas: porque dá e reforça propósito e sentido no relacionamento do seu público com sua marca.
Slogans, posts de Instagram e matérias na imprensa dificilmente alcançam uma boa aderência com seu público se, de alguma forma, não estiverem ajudando a contar essa história para as pessoas que realmente importam. A trajetória da marca, o que ela faz e porque ela faz são transformados em mensagens-chave e ganham vida em peças de comunicação nos diferentes meios. Posts, press releases, vídeos, white papers, e-books, podcasts, artigos… Cada material é uma forma de contar a história da sua marca para um público específico.
E da mesma maneira que cada público e meio recebe a mensagem da sua marca em formatos diferentes, as marcas também terão sua própria história a ser contada, o que faz de nossos planos de comunicação integrada serem únicos e sob medida.
Devem fazer parte do planejamento as estratégias de inbound PR e assessoria de imprensa, marketing de conteúdo, influência, marca empregadora, redes sociais, comunicação interna e gestão de crise
Funil de vendas ou flywheel?
Imagine que as estratégias da sua marca tenham conseguido atrair pessoas e acompanhá-las por uma boa e bem-sucedida jornada de compra. Imagine ainda que você tenha conseguido fidelizar um percentual interessante desses clientes. Parabéns! Isso pode ser um grande desafio dependendo do público-alvo, empresa, marca e, muitas vezes, o contexto econômico que pode influenciar bastante nesse processo. Mas, como se não bastassem esses desafios, há ainda outro igualmente difícil: atrair novos clientes. E certamente você sabe disso.
Já dizia Phillip Kotler que “conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual”.
Lembra do conceito da propaganda boca-a-boca? Em um mundo onde qualquer informação é questionada o tempo todo e há muita desconfiança nas mensagens de um produto ou serviço, as pessoas tendem a confiar muito mais na indicação de um amigo ou familiar do que naquilo que está sendo veiculado pela marca.
Foi essa grande questão que fez Brian Halligan, CEO do Hubspot, a criar o conceito de Flywheel, que utilizamos na Ecomunica. A ideia é ir muito além de um funil de vendas. Os clientes satisfeitos trazem novos clientes e aumentam a base de consumidores. São advogados e embaixadores da sua marca.
E como isso funciona na comunicação?
Na metodologia Flywheel, o cliente ou público conquistado por meio das estratégias de comunicação tem papel ativo para atrair novos negócios, clientes, talentos, investidores, ou qualquer outro público que a empresa precise atrair. Novamente, aqui, as pessoas fazem parte da estratégia ao contribuir para captar clientes e para o crescimento da organização.
Quer conhecer um pouco mais? Veja aqui como aplicamos a metodologia Flywheel ao Planejamento de Comunicação Integrada