Tão importante quanto implementar práticas ESG de forma transversal ao negócio é saber o momento certo e como comunicar cada ação. Os pilares sustentabilidade, social e governança (da sigla em inglês “environmental, social and governance”) há muito não são novidades, mas foi de 2020 para cá que vieram ganhando destaque.
Parece que agora houve um despertar coletivo de que o tema se tornou crítico para o sucesso competitivo no longo prazo, os resultados financeiros e a percepção de marca. Ainda assim, é preciso dizer que cada empresa está em um momento específico dessa jornada, que é contínua e sem fim.
Uma vez que as boas práticas ambientais, sociais e corporativas deixam de ser ações isoladas, coordenadas por departamentos específicos dentro das empresas, e passam a ser transversais a todas as áreas e ações das companhias, a Comunicação se torna peça chave, pois este é um processo que exige transparência, responsabilidade, alinhamento e engajamento de lideranças e públicos de interesse.
Nesse cenário, a Comunicação é fundamental para identificar pontos sensíveis dentro das três letras do ESG, zelar pela reputação e também fazer a mensagem chegar a todos os stakeholders, sem desvios.
E essa implementação verdadeira do ESG só é possível quando o conselho diretivo e as lideranças estão completamente “a bordo”. É essencial também que colaboradores, fornecedores, parceiros, investidores, acionistas e demais partes interessadas percebam as iniciativas implementadas, apoiem e entendam o imenso valor que passa a ser agregado à imagem, reputação e performance da empresa.
Na Ecomunica, a gente acredita que o ESG é uma grande oportunidade de trabalhar a comunicação de forma verdadeiramente integrada para os três públicos:
- Interno (Conselho Diretivo, executivos e demais colaboradores);
- B2B (fornecedores e parceiros comerciais da empresa);
- Externo (consumidores, acionistas, formadores de opinião, imprensa, influenciadores digitais, instituições financeiras, investidores nacionais e estrangeiros, entidades de classe, organizações da sociedade civil e poder público).
E como fazer isso?
- Investir em Comunicação Interna e Endomarketing
A primeira estratégia deve focar no universo interno. A consciência socioambiental e a boa gestão são princípios que precisam ser compreendidos, aceitos e praticados por todos, da alta direção ao operacional. Afinal, os primeiros embaixadores das marcas são seus próprios funcionários.
- Engajar fornecedores e parceiros
Tão importante quanto educar e ter o apoio dos colaboradores é se certificar que fornecedores e parceiros estão alinhados com os pilares ESG. Muitas vezes atitudes e práticas de fornecedores podem impactar na reputação de seus clientes. Isso pode gerar uma crise de reputação desnecessária e evitável.
E, pensando bem, é sempre mais gostoso colaborar com quem divide as mesmas preocupações que a gente, né?
- Construir estratégias de relacionamento eficientes com os públicos externos
Aqui, a Comunicação é testada de diversas formas, afinal, cada público tem sua própria linguagem. O desafio é transmitir a mesma mensagem de diferentes maneiras, em múltiplos canais, visando o mesmo resultado.
Sim, é possível desenvolver boas práticas, aliadas a uma comunicação integrada e estratégica em todos os níveis de consciência de gestão e para todos os públicos de interesse. Nós desenvolvemos um método para trabalhar a Comunicação em todas as empresas, independentemente do nível de consciência que elas estejam na “jornada ESG”.
Quer entender melhor como a Comunicação Integrada pode ajudar a estruturar e trabalhar os princípios ESG dentro das marcas e com todos os públicos? Então, aproveite e baixe o nosso E-BOOK – Qual o papel da Comunicação na era ESG?