Foi-se o tempo em que era suficiente algumas ações pontuais e um discurso de “vamos mudar o mundo” para que uma marca fosse percebida como “engajada”. É preciso ir além dos anúncios. Para o posicionamento ESG de uma empresa estar alinhado aos pilares da sigla, as boas práticas ambientais, sociais e de governança devem ser um compromisso assumido pela organização e por todas as suas frentes de ação e relacionamento, interna e externamente.
Uma das maiores pandemias de todos os tempos colocou as três letras da sigla ESG sob profunda análise: o que significa ser uma empresa que, de fato, tem a mentalidade de conter as mudanças climáticas, investe em diversidade e inclusão de narrativas e corpos, age com propósito social, além de lidar adequadamente com questões de governança?
Costumamos bater bastante nesta tecla, pois é muito importante: em primeiro lugar, precisamos entender que todo posicionamento (e não posicionamento) traz consequências. A possibilidade de não agradar a todos é grande, o que pode significar perda de seguidores e clientes.
Mas, em tempos em que a suposta “neutralidade” pode colocar marcas e pessoas no “balaio” errado, perder seguidores não seria a menor das consequências? E é sempre importante lembrar que quando as empresas por meio de suas marcas reafirmam publicamente seus valores, podem até espantar alguns consumidores, mas sempre acabam atraindo os tão sonhados clientes-fãs.
Veja algumas ações de empresas que já iniciaram a jornada ESG:
Aqui na Ecomunica, a gente trabalha com vários clientes que já iniciaram a jornada ESG. Alguns deles estão bem avançados em diversos tópicos, outros estão estruturando o caminho e implementando os pilares ESG nas bases da empresa. O importante é saber que o processo de seguir os preceitos ESG nunca para. Trata-se de uma constante evolução, que vai sempre se aperfeiçoar.
E, nesse processo, é que a Comunicação pode ajudar – e muito!
Por exemplo, a Decathlon assinou em 2019 a Carta da Indústria da Moda para Ação Climática da ONU e se comprometeu a reduzir suas emissões de CO2 em 75% até 2024. Para atingir esse objetivo, a marca criou diversas estratégias sustentáveis, como utilizar eletricidade 100% renovável em todas as suas lojas e armazéns até 2026 e o uso de materiais reciclados na produção.
A Decathlon Brasil, cliente da Ecomunica, alinhada com a Decathlon United, se compromete a promover ações e projetos de inclusão social por meio da Fundação Decathlon e, recentemente, se aliou à marca DaMinhaCor para desenvolver e lançar toucas de natação para cabelos afro, mostrando que o discurso de levar o esporte e os seus benefícios para todos está em sintonia com suas iniciativas. Além disso, envolvida com a questão climática, a marca trabalha com ecodesign de produtos e a reutilização de materiais.
Outra cliente da Ecomunica, a Green Eletron, a maior gestora de logística reversa do Brasil, participou em setembro da Virada Sustentável, com uma ação de recolhimento de lixo eletrônico em parceria com o Metrô de SP e que segue o legado da campanha Eletrônico Não é Lixo, criada juntamente com o nosso time.
A Comunicação é a área que tem visão de longo prazo sobre a construção de reputação. Por isso, precisa estar presente em todos os passos estratégicos dentro dos pilares ESG e na sua jornada de evolução, de forma a garantir integridade entre o que as marcas e empresas dizem e o que realmente fazem. Afinal de contas, comunicar suas iniciativas ESG de forma estratégica pode evitar algumas crises.
Reunimos o aprendizado que tivemos ao longo dos últimos 9 anos, junto a grandes marcas, para construir um verdadeiro guia ESG para Comunicação, trazemos o “método Ecomunica” de estruturar e direcionar a Comunicação de forma integrada e tornar os pilares ESG transversais na estratégia, não importa em que ponto da jornada ESG a sua empresa esteja.
Quer saber mais sobre como a comunicação é fundamental nesse processo todo? Então, aproveite e baixe agora o nosso E-BOOK – Qual o papel da Comunicação na era do ESG?